Uma pequena leitora...

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Israel x Palestina

Por que é importante definir territórios? E estabelecer identidades nacionais? E governo próprio?
A concepção mais comum de território (na ciência geográfica) é a de uma divisão administrativa. Através de relações de poder, são criadas fronteiras entre países, regiões, estados, municípios, bairros e até mesmo áreas de influência de um determinado grupo. Para Friedrich Ratzel, o território representa uma porção do espaço terrestre identificada pela posse, sendo uma área de domínio de uma comunidade ou Estado.

Afinal de contas, o que é um Estado-Nação? Sempre existiram? Quais são suas principais características? Quando começaram a ser importantes para história da Europa e da América? 
A ideia de Estado-Nação nasceu na Europa em finais do século XVII e início do século XIX. Provém ao conceito de ''Estado Razão'' do iluminismo, diferente da ''Razão de Estado dos século XVI e XVII.A razão passou a ser a força constituidora da dinâmica do Estado Nação, principalmente ao nível da administração dos povos. A ideia de pertença a um grupo de cultura, lingua e historia próprias a uma nação foi sempre umas das marcas do europeus nos últimos séculos, ideal que acabariam por transportar suas projeções coloniais. Há um efeito psicológico na emergência do Estado-Nação, pois a pertença do indivíduo a tal estrutura confere-lhe segurança e certeza, enquadramento e referência civilizacional. 

O que é um Estado laico?
Estado laico significa um país ou nação com uma posição neutra no campo religioso. Um Estado laico defende a liberdade religiosa a todos os seus cidadãos e não permite a interferência de correntes religiosas em matérias sociopolíticas e culturais.

A guerra de 1984:
Em 29 de novembro de 1947, um dia após a votação da Partilha da Palestina pelas Nações Unidas, o colono judeu Ehud Avriel foi convocado a comparecer diante da Agência Judaica, organização que representava os judeus da Palestina, antes da criação de Israel. Ele foi recebido por um homem robusto, de cabelos desgrenhados e grisalhos. Seu nome era Davi Ben Gurion, o líder supremo dos sionistas. Nascido na Polônia, ele fugira do anti-semitismo e dos pogroms (perseguição em massa) europeus em 1909, migrando para a Terra Santa. Lá, com seu carisma e liderança, tornou-se a encarnação viva da causa sionista. “Daqui a seis meses, declararemos a independência de Israel. Nesse mesmo dia, cinco exércitos árabes nos atacarão”, previu Ben Gurion, com incrível exatidão. “Se não conseguirmos obter armas com a máxima urgência, seremos aniquilados.” E
A guerra de 1957:
Guerra de Suez envolveu Israel, França e Inglaterra na disputa com o Egito pelo domínio de seu canal, o Canal de Suez. O motivo da guerra foi o desejo das nações capitalistas controlarem um ponto estratégico no Mar Vermelho, que permite ligar Europa à Ásia sem precisar contornar a África.

A guerra dos 6 dias de 1967:
Logo após a formação do Estado de Israel, os palestinos passaram a sofrer com as tensões e disputas recorrentes a esse complicado processo de ocupação territorial. Mediante o aval das grandes potências econômicas e bélicas do mundo, os israelenses obtiveram o privilégio de controlar parte do território palestino. Dessa maneira, desde 1949, a região da Palestina se transformou em um cenário onde as hostilidades e conflitos entre judeus e árabes se tornaram bastante comuns. 

Impossibilitados de fazer frente ao amplo apoio internacional angariado pelo novo Estado judeu, os palestinos criaram um movimento que reivindicava a criação de um Estado Palestino. O Al Fatah, teve entre seus principais articuladores a classe média palestina que foi obrigada a se retirar da região por conta do clima de intensa disputa e guerra. O termo fatah, que em árabe significa “guerra santa” ou “luta armada” também faz referência às iniciais do Movimento para a Libertação da Palestina. 
Após a investida israelense, o Egito colocou suas Forças Armadas prontas para o combate. Em maio daquele mesmo ano, a Jordânia e a Síria estabeleceram um Acordo de Defesa Mútua com o governo egípcio. 
Yon Kippum de 1973:
Em 1970, morreu no Egito o presidente Nasser. Seu sucessor, Anuar Sadat, imprimiria uma política mais pragmática. Sua preocupação inicial foi recuperar os territórios perdidos para Israel durante a Guerra dos Seis Dias. Com esse objetivo, o Egito e a Síria arquitetaram uma nova ofensiva militar contra Israel.
O ataque foi em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemoravam o Yom Kippur, ou Dia do Perdão. A Guerra do Yom Kippur começou com uma ampla vantagem para os árabes. A Síria conseguiu recuperar as Colinas do Golã, ao passo que o Egito tomou de volta um trecho da península do Sinai. Os israelenses reverteram à situação com a ajuda dos Estados Unidos. Depois de duas semanas, o exército de Israel já havia retomado as colinas do Golã e do Sinai, com exceção de uma estreita faixa junto à margem oriental do canal de Suez.

O que foi a Primavera Árabe:
 Primavera Árabe não se trata de um evento, de algo breve ou de uma estação do ano, trata-se de um período de transformações históricas nos rumos da política mundial. Entende-se por Primavera Árabe a onda de protestos e revoluções ocorridas no Oriente Médio e norte do continente africano em que a população foi às ruas para derrubar ditadores ou reinvindicar melhores condições sociais de vida.
Tudo começou em dezembro de 2010 na Tunísia, com a derrubada do ditador Zine El Abidini Ben Ali. Em seguida, a onda de protestos se arrastou para outros países. No total, entre países que passaram e que ainda estão passando por suas revoluções, somam-se à Tunísia: Líbia, Egito, Argélia, Iêmen, Marrocos, Bahrein, Síria, Jordânia e Omã. 

Principais líderes no contexto dos conflitos:

Yasser arafat


marwan barghouti

benjamin netanyahu


ariel sharon


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Biografia Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho

Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu em 19 de Abril de 1886, em Recife-PE, na Rua da Ventura (atual Rua Joaquim Nabuco), filho de Manuel Carneiro de Sousa Bandeira e Francelina Ribeiro de Sousa Bandeira.
Sua família deixaria o Recife em 1890 para morar no Rio de Janeiro e voltaria dois anos depois para Pernambuco, quando ele viria a estudar no colégio das Irmãs Barros Barreto e depois no Virglinio Marques Carneiro Leão, na Rua da Matriz.
Em 1896 a família muda-se novamente para o Rio, onde frequenta o Externato do Ginásio Nacional (hoje Colégio Pedro II). Neste mesmo ano, com 10 anos de idade, o poeta publica o seu primeiro poema, um soneto em alexandrinos que sai na primeira página do Correio da Manhã.
Em 1903 iria para São Paulo estudar na Escola Politécnica e em 1908 iniciaria sua preparação para se tornar um arquiteto, começa a trabalhar nos escritórios da Estrada de Ferro Sorocabana e toma aulas de desenho de ornato no Liceu de Artes e Ofícios. Porém um ano depois teria que abandonar os estudos, pois adoece dos pulmões. Devido a este fato vai em busca dos climas serranos do Rio de Janeiro: Campanha, Teresópolis, Maranguape, Uruquê, Quixeramobim.
Dez anos mais tarde, em 1913, embarca em junho para a Europa a fim de se tratar no sanatório de Clavadel, onde reaprende o alemão que estudara no ginásio. No ano seguinte volta ao Brasil devido à Guerra, vindo morar novamente no Rio.
Perde a mãe em 1916, a irmã em 1918 e o pai em 1920. Neste meio tempo, em 1917 mais precisamente, publica seu primeiro livro “A cinza das horas”
Em 1921 conhece Mário de Andrade, com quem já se correspondia, porém não participa da Semana de Arte Moderna, em 1922. Neste mesmo ano falece seu irmão.
Nos dois anos seguintes, publica poesias, artigos e críticas, e começa a ganhar dinheiro com literatura, por insistência de Mário de Andrade. Em 1931 escreve crônicas semanais para o Diário Nacional e críticas de cinema para o Diário da Noite, do Rio.
Em 1935 é nomeado pelo Ministro Capanema inspetor de ensino secundário e no ano seguinte é homenageado pelos seus 50 anos através da publicação de exemplares um pormas, estudos críticos, comentários e impressões sobre o poeta.
Nos anos seguintes receberia outras nomeações e prêmios literários, reconhecendo seu trabalho como escritor e crítico literário. Viria também a estrear como crítico de artes plásticas no ano de 1941. A obra escrita do autor foi muito vasta e rica, e até hoje é de grande importância para os estudos de literatura brasileira.
Em 1968 Manuel Bandeira falece no Hospital Samaritano, em Botafogo, às 12 horas e 50 minutos, do dia 13 de outubro, sendo sepultado no mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista.

Biografia de Carlos Drummond de Andrade


Carlos Drummond de Andrade
 nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.


Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, noJornal do Brasil.O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros deDrummondAlguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.

Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo. EmSentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo(1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.

Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo, tendo também publicado diversos livros em prosa.

Em mão contrária traduziu os seguintes autores estrangeiros: Balzac (Les Paysans, 1845; Os camponeses), Choderlos de Laclos (Les Liaisons dangereuses, 1782; As relações perigosas), Marcel Proust (La Fugitive, 1925; A fugitiva), García Lorca (Doña Rosita, la soltera o el lenguaje de las flores, 1935; Dona Rosita, a solteira), François Mauriac (Thérèse Desqueyroux, 1927; Uma gota de veneno) e Molière (Les Fourberies de Scapin, 1677; Artimanhas de Scapino).

Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.

Versos à boca da noite

Sinto que o tempo sobre mim abate 
sua mão pesada. Rugas, dentes, calva. 
Uma aceitação maior de tudo, 
e o medo de novas descubertas. 

Escreverei sonetos de madureza? 
Darei aos outros a ilusão de calma? 
Serei sempre louco? sempre mentiroso? 
Acreditarei em mitos? Zombarei do mundo? 

Há muito suspeitei o velho em mim. 
Ainda criança, já me atormentava. 
Hoje estou só. Nenhum menino salta 
de minha vida, para restaurá-la. 

Mas se eu pudesse recomençar o dia! 
Usar de novo minha adoração, 
meu grito, minha fome¿Vejo tudo 
impossível e nítido, no espaço. 

Lá onde não chegou minha ironia, 
entre ídolos de rosto carregado, 
ficaste, explicação de minha vida, 
como os objetos perdidos na rua. 

As experiências se multiplicaram: 
viagens, furtos, altas solidões, 
o desespero, agora cristal frio, 
a melancolia, amada e repelida, 
e tanta indecisão entre dois mares, 
entre duas mulheres, duas roupas. 
Toda essa mão para fazer um gesto 
que de tão frágil nunca se modela,
e fica inerte, zona de desejo 
selada por arbustos agressivos. 
(Um homen se contempla sem amor, 
se despe sem qualquer curiosidade.) 


Mas vêm o tempo e a idéia de passado 
visitar-te na curva de um jardim. 
Vem a recordação, e te penetra 
dentro de um cinema, subitamente.

E as memórias escorrem do pescoço, 
do paletó, da guerra, do arco-íris; 
enroscam-se no sonho e te perseguem, 
à busca de pupíla que as reflita. 

E depois das memórias vem o tempo 
trazer novo sortimento de memórias, 
até que, fatigado, te recuses 
e não sabias se a vida é ou foi. 

Esta casa, que miras de passagem, 
estará no Acre? na Argentina? em ti? 
que palavra escutaste, e onde, quando? 
seria indiferente ou solidária? 

Um pedaço di ti rompe a neblina, 
voa talvez para a Bahia e deixa 
outros pedaços, dissolvidos no atlas, 
em País-do-Riso e em tua ama preta. 

Que confusão de coisas ao crepúscolo! 
Que riqueza! sem préstimo, é verdade. 
Bom seria captá-las e compô-las 
num todo sábio, posto que sensível: 

uma ordem, uma luz, uma alegria 
baixando sôbre o peito despojado. 
E já não era o furor dos vinte anos 
nem a renúncia às coisas que elegeu, 

mas a penetração no lenho dócil, 
um mergulho em piscína, sem esforço, 
um achado sem dor, uma fusão, 
tal uma inteligência do universo 

comprada em sal, em rugas e cabelo.

Consolo Na Praia-Carlos Drummond de Andrade

Vamos, não chores.
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.
O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.
Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis carro, navio, terra.
Mas tens um cão.
Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o humour?
A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.
Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento…
Dorme, meu filho.

Céu - Manuel Bandeira

A criança olha
Para o céu azul.
Levanta a mãozinha.
Quer tocar o céu.

Não sente a criança
Que o céu é ilusão:
Crê que o não alcança,
Quando o tem na mão

.

Uma Garrafa no Mar de Gaza

Os noticiários estão repletos de notícias sobre os confrontos entre palestinos e israelenses. Tantos são os conflitos, os fracassos nas tentativas de paz! Atentados, homens-bomba, mísseis que partem de um lado para o outro, mas ao ler este livro o leitor se dá conta de que os dramas pessoais, por trás dos bastidores, são totalmente desconhecidos.
Israelenses e palestinos ganham corpo, identidade, ideias, destacam-se do coletivo e se tornam pessoas. E o resultado é um livro leve, saboroso, tocante, fluente, apesar do tema e da carga dramática. Mal percebemos quando questões existenciais dão lugar à descrição do contexto político-social, pois eles se mesclam na voz dos protagonistas, testemunhas dos eventos que povoam a mídia.
O leitor é tocado pelo olhar de dois jovens; é por meio deles que o quadro até então distante, captado pelas antenas da TV, chega finalmente ao coração e vibra em nossa compreensão. A autora tem o poder não só de nos aproximar dessa realidade complexa, mas também de torná-la visual. A impressão que temos, muitas vezes, é a de que estamos presenciando os fatos com nossos próprios olhos.
Tal Levine é uma garota israelense de 17 anos. Ela nasceu literalmente em meio a manifestações pela paz e em apoio ao povo palestino. Seus pais são convictos defensores da convivência pacífica entre os dois povos. A história tem início em setembro de 2003, na cidade de Jerusalém.
É noite e a protagonista está se preparando para dormir quando sua casa estremece. Uma explosão. Nas redondezas, mais precisamente no café Hillel. Entre as vítimas estava a jovem Nava Appelbaum, que horas depois se casaria. No momento do atentado ela estava ali, sentada ao lado do pai.
Este drama pessoal torna-se uma ideia fixa para Tal. Ela não se conforma com a escalada da violência e não quer reagir como os outros, com ódio no coração. Sua vida se desenrolou sempre sob o símbolo da esperança, e é esta pequena chama que a leva a tomar uma decisão arriscada.
A princípio Tal escreve apenas para desabafar, mas em meio à aula de Biologia ela se dá conta de que precisa compartilhar seus pensamentos com alguém. Então decide depositar suas palavras em uma garrafa e a entrega ao irmão, Eytan, soldado a serviço de Israel na fronteira com a Faixa de Gaza, para que a lance ao mar.
Sua intenção é que uma garota palestina, da mesma idade, com a mesma disposição para a tolerância, encontre sua mensagem e estabeleça um vínculo que sinalize para a possibilidade do diálogo entre as duas comunidades. O destino, porém, tem outros planos.
A garrafa é encontrada por um jovem palestino de 20 anos, Naim Al-Farjuk, identificado inicialmente como Gazaman. A interação é difícil, pois ao contrário de Tal ele já não acredita mais na paz, cedeu ao desencanto e a um cansaço mental crônico. Ele reage de forma negativa, zomba de Tal, mas a garota não desiste, e pouco a pouco encontra o caminho que leva ao seu coração.
As mensagens trocadas entre ambos retratam a realidade de Israel e da Palestina como jamais qualquer jornalista ou especialista no Oriente Médio poderia reproduzir. Nem mesmo um israelense ou um árabe com mentes e corações fechados poderiam traduzir tão bem esse impasse, bem como as semelhanças e diferenças entre ambos.
Uma das cenas mais emocionantes é a descrição do assassinato de Yitzhak Rabin, no fatídico dia 4 de novembro de 1995. Nunca a paz esteve tão perto, e a independência da Palestina tão próxima. Mas seus opositores estavam determinados a reverter o quadro, e os anseios de tantos foram mais uma vez frustrados.
Este panorama é apresentado ao leitor primeiro do ponto de vista de Tal, depois sob a ótica de Naim. O evento, por tanto tempo transmitido pela mídia, ganha aqui outra dimensão. O leitor tem a oportunidade de viver esse momento como se estivesse na pele dos personagens, com suas expectativas, desejos, alegrias, decepções, desesperos, desencantamentos.

Charge e Tirinha sobre o tema Bullying







quinta-feira, 16 de maio de 2013

“O Búfalo” de Clarice Lispector



No conto “O Búfalo”, Clarice Lispector apresenta uma personagem que, rejeitada pelo homem que ama, vai ao zoológico, onde pensa encontrar ódio e animalidade, e parece querer não só legitimar o seu próprio ódio, encontrar-se com este sentimento, mas também matar um pouco do amor existente em si. A adversidade que consiste na narrativa aparece já no primeiro momento em que ela entra no zoológico. Neste ambiente, encontra-se com um animal solitário, com o qual se identifica, ou no qual identifica o homem que a rejeitou. A mulher que vai ao Zoológico, procurando o ódio, mas encontra o amor transbordando no olhar e nas atitudes de cada animal.A mulher era muito solitária e frustrada amorosamente...

Quando ela chega no Zoológico ela vê o quanto de amor que existe lá porque ela fala assim : “Até o leão lambeu a testa da leoa” “Mas isso é amor, é amor de novo”; “Com a tola inocência do que é grande e leve e sem culpa” “A macaca com olhar resignado de amor, e a outra macaca dando de mamar”; “Ao elefante fora dado com uma simples pata esmagar. Mas não esmagava, potência que se deixaria conduzir docilmente a um circo”. A partir da observação destas cenas a personagem depara-se com o fato de que as relações entre macho e fêmea não obedecem à mesma lógica que orienta as relações humanas...

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Carta sobre a Água


São Bernardo do Campo,05 de março de 2013

Querido jogador de futebol Alexandre Pato.

Escrevo-lhe essa carta para explicar porque a água é um recurso tão precioso.

Um dos primeiro motivos seria que todos nós precisamos dela para sobreviver ,precisamos de água pra fazer comida,lavar roupa,limpar a casa,tomar banho e também para o nosso consumo para ''regar'' nossa cordas vocais e ir hidratando nosso corpo;sem água não teríamos ''energia'';Está vendo tantos itens importantes e ninguém da valor,gastam sem necessidade.É isso mesmo população, nós não pensamos nas consequências não é ?

Que tal pararmos para pensar como seria a vida das pessoas sem água,como iriamos viver?

Não teria vida,amor,saúde,nada disso teria porque agente necessita de água,nosso corpo é feito de 70% dela. Isso me deixa triste porque as pessoas sabem da impotancia,sabem que necessitam da água e mesmo assim desperdiçam,não dão valor...Gostaria que a partir dessa carta as pessoas pensassem de maneira diferente...

Obrigada pelo atenção...

Ariane Azarias Campnha estudante da unidade Sesi 416

Biografia de Lygia Fagundes Telles


 

Lygia Fagundes Telles (1923) é escritora brasileira. Romancista e contista, é a grande representante do pós-modernismo. É membro da Academia Paulista de Letras, da Academia Brasileira de Letras e da Academia de Ciências de Lisboa. O estilo de Lygia Fagundes Telles é caraterizado por representar o universo urbano e por explorar de forma intimista, a psicologia feminina.

Lygia Fagundes Telles (1923) nasceu em São Paulo, no dia 19 de abril de 1923. Filha de Durval de Azevedo Fagundes, advogado, passou sua infância em várias cidades do interior, onde seu pai era promotor. Sua mãe, Maria do Rosário Silva Jardim de Moura era pianista. Seu interesse por literatura começou na adolescência. Com 15 anos publicou seu primeiro livro, "Porão e Sobrado". Formou-se me Direito e Educação Física, na Universidade de São Paulo porém, seu interesse maior era mesmo a literatura.

Sua estréia oficial na literatura deu-se em 1944, com o volume de contos "Praia Viva". Casou-se com o jurista Goffredo Telles Júnior, com quem teve um filho. Divorciada, casa-se com o ensaísta e crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes. Em 1982 foi eleita para a Academia Paulista de Letras. Em 1985, tornou-se a terceira mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras. Em 1987 é eleita para a Academia das Ciências de Lisboa.

Entre os muitos prêmios que recebeu, destacam-se o Prêmio Afonso Arinos da Academia Brasileira de Letras, em 1949; o Prêmio do Instituto Nacional do Livro, em 1958; o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, por "Verão no Aquário", em 1965; o Prêmio Coelho Neto da Academia Brasileira de Letras, em 1973; o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do livro, com a obra "As Meninas", em 1974; o Prêmio Jabuti com a obra "Invenção e Memória", em 2001; e o Prêmio Camões recebido no dia 13 de outubro de 2005, em Porto, Portugal.

Obras de Lygia Fagundes Telles

Porão e Sobrado, contos, 1938

Praia Viva, contos, 1944

O Cacto Vermelho, contos, 1949

Ciranda de Pedra, romance, 1954

Histórias do Desencontro, contos, 1958

Verão no Aquário, romance, 1964

Histórias Escolhidas, contos, 1964

O Jardim Selvagem, contos, 1965

Antes do Baile Verde, contos, 1970

As Meninas, romance, 1973

Seminário dos Ratos, contos, 1977

Filhos Prodígios, contos, 1978

A Disciplina do Amor, contos, 1980

Mistérios, contos, 1981

Venha Ver o Por do Sol e Outros Contos, 1987

As Horas Nuas, romance, 1989

A Noite Escura e Mais Eu, contos, 1995

Biruta, contos, 2004

Histórias de Mistérios, contos, 2004

Conspiração de Nuvens, contos, 2007

Passaporte para a China, contos, 2011

link:http://revistalusofonia.files.wordpress.com/2009/04/lft1.jpg

Laços de Família de Clarice Lispector


Catarina e sua mãe juntas por duas semanas.Na despedida o respeito era grande entre o marido de sua filha.Será que não estás esquecendo nada?.Contava varias vezes as malas.
No taxi elas conversam e Severina continuava perguntando se não tinha esquecido nada, o que irrita a filha Catarina.O papo ia longe e Catarina viu que sua mãe estava envelhecida e ainda tinha os olhos brilhantes.
O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha.
A última luz da tarde estava pesada e abatia-se com gravidade sobre os objetos. As areias estalavam secas. O dia inteiro estivera sob essa ameaça de irradiação. O menino gritaria no primeiro sono, Catarina interromperia um momento o jantar... e o elevador não pararia por um instante
Depois do jantar eles iriam ao cinema", Porque depois do cinema seria enfim noite, e este dia se quebraria com as ondas nos rochedos...

Uma Galinha de Clarice Lispector


No conto''Uma Galinha'' de Clarice Lispector....
Começa falando que era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava das nove horas da manha.Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.Essa galinha já esta sendo preparada para morrer, mas ela não é uma galinha qualquer,ela é uma galinha que lutou pela vida dela, ela tentou a primeira,tentou a segunda,e na terceira ela foi pra cima do telhado ela queria ser livre ter a vontade de viver a vida livremente.Mas sua liberdade durou pouco tempo.O seu ''dono'' subiu no telhado também e lá foram pelos telhados dos vizinhos.E quando ela para,pra ''cantar'' sua vitória ele lhe a pega e leva-a para a cozinha,e quando eles menos esperam a galinha da o seu ultimo cacarejo rouco e a galinha poê um ovo...
Só a menina estava perto e assistiu a tudo de camarote e despregou-se do chão e saiu aos gritos:
— Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! ela quer o nosso bem!
a galinha conseguiu,ela não foi morta, começou a morar com a família,ela conseguiu lutar pela sua vida,e no ultimo segundo,ela consegue,sua vida foi salva,mas a liberdade não durou por muito tempo. 
porque um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos... e a vida de uma galinha foi embora...

Biografia de Clarice Lispector



Clarice Lispector passou a infância em Recife e em 1937 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se formou em direito. Estreou na literatura ainda muito jovem com o romance Perto do Coração Selvagem (1943), que teve calorosa acolhida da crítica e recebeu o Prêmio Graça Aranha.

Em 1944, recém-casada com um diplomata, viajou para Nápoles, onde serviu num hospital durante os últimos meses da Segunda Guerra. Depois de uma longa estada na Suíça e Estados Unidos, voltou a morar no Rio de Janeiro. Entre suas obras mais importantes estão as reuniões de contos A Legião Estrangeira (1964) e Laços de Família (1972) e os romances A Paixão Segundo G.H. (1964) e A Hora da Estrela (1977).

Clarice Lispector começou a colaborar na imprensa em 1942 e, ao longo de toda a vida, nunca se desvinculou totalmente do jornalismo. Trabalhou na Agência Nacional e nos jornais A Noite e Diário da Noite. Foi colunista do Correio da Manhã e realizou diversas entrevistas para a revista Manchete. A autora também foi cronista do Jornal do Brasil. Produzidos entre 1967 e 1973, esses textos estão reunidos no volume A Descoberta do Mundo.



As cerejas de Lygia Fagundes Telles



As cerejas no chão chegaram.
A Tia Olivia estava para chegar então Júlia estava ajudando sua madrinha para a recepção de sua tia.E quando sua Tia chegou Júlia olhou para o seu decote e ela vê que esta enfeitado com um galho de cerejas. Julia ficou abismada.Que lindo.E a outra pessoa que teria chegado era Marcelo parente de Alberto,o tal marido de sua madrinha...
A casa estava tão escura...Júlia visualizava dois corpos tombando enlaçados no divã.Ela chorava como criança,ficou doente.

Marcelo vai embora e Tia Olivia vai embora dois dias depois e para desculpar-se com a Júlia,ela deixa um o galho de cerejas de lembranças,porque houve um encanto entre a menina com as cerejas.
E depois vem uma noticia nada agradável que o Marcelo havia falecido....


Feliz Aniversário de Clarice Lispector.



O título do conto Feliz aniversário sugere a partir da leitura irônica do amor familiar que não acontece verdadeiramente. Que eles só vão comemorar o aniversário da aniversariante,porque que são filhos netos entre outros familiares.Era muita falsidade que chega uma hora em que a senhora que já tinha quase noventa anos se irrita e tudo que lhe vem a cabeça ela solta com grosseria.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

"Felicidade Clandestina'' de Clarice Lispector...


           No conto Felicidade Clandestina é um conto que fala de um '' drama '' que ocorre entre uma menina que é a filha do dono de livraria e a adoradora de livros...

A menina que era filha do dono da livraria era gorda,baixa,sardenta e de cabelos excessivamente crespos,meio arruivados.Tinha um  busto enorme,ela era completamente diferente da menina que gosta de ler.
Na ânsia dela ler,ela nunca notou a humilhação que ela passava de ficar sempre pedindo e pedindo e recebendo sempre um não como resposta então continuou a implorar para emprestar os livros que ela não lia. Mas chegou um dia que a menina da biblioteca foi tão cruel com ela que falou que ela tinha o livro '' As reinações de Narizinho'' de Monteiro Lobato,ela disse que se a menina passasse em sua casa no dia seguinte para pegar o livro emprestado,ela ficou muito entusiasmada,logo no dia seguinte ela foi,mas para o seu desanimo ela disse que tinha emprestado o livro para outra menina,para ela voltar no dia seguinte,mas do mesmo jeito ela não perdeu a esperança,no outro dia ela voltou e aconteceu a mesma coisa,varias negações repetidamente.
O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte novamente ela estava na porta para pegar o livro emprestado e recebeu a mesma resposta.Todos os dias ela ia na sua casa,e sempre acontecia os dramas de uma leitora ''infeliz.'' sem o livro que faria a feliz.
Até que dia isso iria acontecer ?
O plano dela não durou muito tempo,porque sua mãe estranhou a ida da leitora até sua casa todos os dias,então foi ver o que tinha acontecido.Entre poucas palavras,sua mãe entendeu,então ela falou para a filha que era para ela emprestar o livro para a menina,pois esse livro nunca tinha saído de casa e nem ela nem se interessado pelo mesmo,e então ela disse para a leitora que ela podia ficar o tempo necessário com o livro.
Esse dia não foi o mesmo,ufa que alivio.Hoje ela não saiu pulando pela rua como saia todos os dias,o coração estava pensativo...
Chegado em casa,ela não começou a ler,ela fingia que não o tinha,só pra ter um susto pra ter.Ufa,não era mais uma menina com um livro:era uma mulher com seu amante. Ela criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina,que era a felicidade....



Fontes : http://radiopoeta.files.wordpress.com/2010/10/claricelispector51.jpg
http://vendavaldasletras.files.wordpress.com/2008/12/felicidadeclandestina.jpg

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Resenha do conto: '' Amor '' de Clarice Lispector!


Ana era uma dona de casa preocupada com seus afazeres, tinha marido, filhos e morava em uma casa boa . Um dia, saiu para fazer compras para o jantar e, quando foi voltar para casa, já dentro de um bonde, foi surpreendida por um cego parado no ponto, que mascava chicletes . Isso fez com que Ana ficasse Ensimesmada...
  Ana,acha um tanto quanto estranho o fato do homem mascar a goma na escuridão sem sofrimento , pois o cego era feliz, parecia sorrir ao mascar chicletes, talvez a alegria do cego lhe incomodasse porque ela era presa diante de uma rotina... Ana não percebeu que o bonde já iria partir,e,deixou suas compras caierem.Ana da um grito;O grito foi a reação do que ela sentia naquele momento . A rede de tricô solta  de suas mãos quebrando os ovos. Os ovos caem ao chão isso mostra ao leitor nada mais nada menos de que os sentimentos dela,Ana é frágil e requer cuidado.Ana fica tão impressionada com o cego mascando chiclete que  perde o ponto,e então Ana desce no Jardim Botânico para voltar a sua casa;
  Assim que chegou em casa Ana teve um olhar diferente para as coisas ,passou a observar mais a sua família,amigos,e até mesmo a sua casa,realmente,o que aconteceu no bonde foi para que Ana desse mais valor,na família,ao seu redor e até á si mesmo ,.Ana mudou muito. Isso mostra ao leitor que pequenos atos,como um sorriso em um dia ruim pode transformar a vida de uma outra pessoa que esta solitária,triste,inútil e depressiva,Bem melhor...

Prova de redação:Um casamento ou um sonho?



     Seis anos de namoro entre Felipe e Beatriz. Felipe levou Beatriz para jantar e no meio daquela noite romântica estava tudo muito lindo o jantar era a luz de vela,a lua estava cheia,tudo muito romântico , Felipe se levanta,liga o som e coloca uma musica calma,ele tira uma caixinha do bolso e fala para Beatriz>
--- Beatriz, amor da minha vida você quer se casar comigo?
Logo vemos uma lagrima escorrendo em seu rosto e ela responde:
---É um sonho que se realizou,é claro que aceito,eu te amo mais do que tudo nesse mundo,eu te amatei eternamente.
---Nosso casamento esta marcado pra Quarta-Feira da semana que vem...
---Nossa Fê que rápido,por isso que eu te amo tanto...
  Eles terminam o jantar e vão se deitar!
Passa-se uma semana e chega o grade dia o mais esperado por Beatriz.
   Beatriz já esta a caminha da igreja.Ela estava linda e feliz.Ela chega na igreja,e começa a tocar aquela musca para sua entrada.Beatriz entra quando derrepente,a luz se apaga e ouvem disparos .Logo em seguida,a luz volta e Beatriz vê seu futuro esposo baliado. Ela chora e grita até não poder mais.Ela sai da igreja correndo seu motoboy esta a sua espera.Ele leva Beatriz para um hotel ara que ela fique um pouco sozinha.Quando ela entra no quarto ela se joga na cama e chora muito;Mas quando derrepente ouve os trovoes,e,Beatriz acorda e vê que foi tudo apenas um sonho. Ela abraça Felipe e volta a dormir.












Link da Imagem da mulher chorado: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKEVTkLfhjktAI0qHUnkSDs-c4AA_3nkKGeyYXdpZQrwdfg9NTetCTDGG3uJjsmV_4QHLxvflZlUPS1BKEsLg89hGiQ8DJjumyDC-44yIvhsVCzstbLNttK5qIJzyf3ixYTspXLOTud7W-/s1600/mulher_chorando%255B1%255D.jpg


terça-feira, 16 de abril de 2013

Relatório sobre influência indígena:


No dia 08 de março de 2013,na aula da Ilvanita fomos a biblioteca fazer uma pesquisa sobre as palavras com influência indígena.
Concluímos que as palavras indígenas são tais quais interessantes quanto a nossa,pesquisamos 10 palavras que nós usamos no dia-a-dia como ''pipoca'' que é feita de milho; ''Jacaré'',um crocodilo;''Ipê'' nossa arvore que cobre-se de flores amarelas e rosas;''cutucar'' do latim ''Cutuca'', o saboroso ''Abacaxi'' que tem um excelente paladar, '' Mandioca '' uma planta americana.e também a '' Peteca '' uma especie de bola achatada de penas longas, '' Descendentes '' do mais antigo ao mais atual, '' Misturada'' mistura de guardente ou qualquer bebida ,e por fim, o '' Convívio '' que nada mais é que conviver em harmonia.Esta pesquisa foi realizada no livro- Índios do Brasil!

Link da imagem:
 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxEHyxI-mHInpqy9VL6qhQTr54E7MCnVIthMEaSEepuZ7LL0luOTBPC_n_2j9FndLnIqxHSWY1JCTiKyLU178ufUHuFqO0OkiVtzy1oyOYQ2t4eKFgq4dxs2nCr4E4VtlhDl8lEqBOiLc/s400/ScannedImage.jpg


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Após a exibição do documentário ''Índios do Brasil'',elaborei um texto apontando o antes e o depois da minha opinião sobre os Índios!


Antes  de assistir o vídeo Índios do Brasil eu achava que os Índios não sofriam nenhum preconceito;mas eu vi que eles sofrem muito preconceito que chega até os próprios Índios não assumirem.Eu também achava que tinha poucos Índios no Brasil,e logo apos que eu comecei a assistir eu vi um Índio falando que tem muito mais Índio e que eles não estão sendo extintos.
Bom eu em particular não sabia muito sobres os Índios,mas também o pouco que sabia,não tinha preconceito nem desigualdade,para mim eles são seres humanos igual a todos os outros.E as pessoas que tem preconceito contra eles já tentaram invadir a terra deles.Depois desse vídeo eu vi que eles são muito mais que sua ''raça'' e muito mais que uma tribo,eles são seres humanos e devem ser tratados como tal! 
Respeito acima de tudo!


Vídeo: Índios do Brasil
Matéria: Historia e Português

Música relacionada ao capítulo 6 do Livro:Ekoaboka:Jornadas na Amazônia!


Essa Música- Foi lançada em 1974-
Nome da musica: Despedida
Cantor:Roberto Carlos!
Comparamos,esse vídeo com capítulo 6 do livro Ekoaboka:Jornadas na Amazônia. Pelo motivo da musica esta descrevendo que uma pessoa que esta partindo mais o mesmo esta deixando o coração com outra pessoa!
No entanto a pessoa que esta partindo é a Famila, e eles estão deixando os corações deles com os Índios.

Vídeo relacionado ao capítulo 6 do livro:Ekoaboka:Jornadas na Amazônia !


Este vídeo esta relacionado ao capítulo 6 do livro Ekoaboka,Jornadas na Amazônia.Comparamos este vídeo com  a saudade que todos iriam sentir,e com as lembranças que eles teriam um do outro!
Certamente o menino seria os Índios e a Senhora seria a família,as recordações que teriam um do outro  podem ser mostrada de acordo com este objeto que seria para visualizar as fotografias!




Poema relacionado ao livro:Ekoaboka:Jornadas na Amazonia;

Uma flor
Um amor
Uma despedida
Uma dor

Conseguiram bons resultados,
Para os mosquitos infectados
No laboratório, seus desejos conquistados

Lembranças das araras vermelhas voando
Sempre meigos e amorosos jamais se desgrudando
Com a beleza que coloria o Céu
Cadu e Chantal eram um casal de mel


Ekoaboka uma transformação
uma lembrança,uma recordação
eram que todos iriam sentir.Como uma verdadeira paixão.

Fonte: Ariane,Melissa e Gabriel..

Resumo do Livro '' Ekoaboka: Jornadas na Amazônia''..


Leo tinha 47 anos era biólogo é casado com Marina, com quem teve o filho caçula de cinco anos, Txai, e uma enteada, Chantal qualidade dele é um paizão, mesmo trabalhando muito.
Alex tinha 17 anos e estava vestibulando é sério, amadurecido e cabeça-fria gosta de passa horas deitado no chão olhando as estrelas.
Marina tinha 42 anos era fotógrafa de moda de renome internacional umas das suas qualidades era enxergar longe o que os outros não veem.
Chantal tinha 14 anos e esta estudando gostava de pintar as unhas diariamente para não roê-las, motivo pelo qual tem uma caixa cheira de esmaltes de todas as cores.
Txai tinha cinco anos era filho de Marina, era um menino curioso, decidido, independente, ama os animais sempre estão adotados os que aparecem em casa, não se desgruda do se travesseirinho azul e de seu camaleão chamado de Seu Vagem.
Babaloô tinha 53 anos era biólogo era uma pessoa paciente, mas tão paciente que acaba dando um anjo de guarda.
Antes, em 1972 Leo estava em uma viagem, onde não demorou a começar um dilúvio, o avião caindo em pedaços, sacudia tanto ou mais do que o ônibus que levou até Porto Velho.
Leo estudante de biologia queria fazer algum trabalho comunitário, ele sentiu um tranco e foi jogado para frente, o avião tinha tocando em solo firme. Ele e mais uns colegas desembarcaram no meio do nada foram levados para um posto de saúde que estava próxima da aldeia, onde ficam hospedados e ajudariam a vacinar, medicar cuidar dos doentes, trabalham dia e noite aprendeu coisas que nenhuma escola ensinaria, viu muita gente sofrendo, gente morrendo. Nunca se esqueceu da promessa que fez no dia em que levantou da cama depois d éter contraído a malária: dedicar-se á descoberta de uma vacina.
Anos mais tardes...
Leo e Babaloô se conheceram havia muitos anos um congresso sobre a malária eles não queria escreve artigos ou proferir palestras queriam mesmo era botar a mão na massa em buscar da vacina ou da curar da malária. Fazia uns dois que iam e vinham constantemente da Amazônia.
Leo e Babu mandaram um e-mail sugerindo que todo mundo fosse passa as férias, todos ficaram muitos agitados mais Leo e Babu não estava de férias, eram muitas mudanças: trabalho, casa, família se reunindo novamente. Marina voltava de Milão, no mesmo dia, e as crianças vinham do Rio de Janeiro. As crianças chegaram primeiras e logo em seguida Marina todas matam saudades uns dos outros
Como a bagagem e família alojada em uma parruda caminhonete, Leo começou o trajeto para o hotel e todos querendo contar as novidades perguntando sobre o que acontecia neste dia em diante.
Foram para o hotel acordam sete horas de manhã começava a aventura, banhada por um sol já forte e tempo úmido e quente, conversando sobre com seria à vida na floresta, a conversa foi interrompida por um caminhão suspeita que passe por eles na mais alta velocidade, poucos minutos depois uma blitz de fiscais ambientais apreendeu o caminhão, que estava cheiro de animais silvestres destinados ao contrabando, já nas aquelas altura, todos estavam cansados e ainda faltavam cerca de três horas para chegarem.
Leo e babu tinham passado dia e noite a fio pensando, afinal de contas seriam três meses de expedição no meio do rio, a vitória-régia era comprido cercado por um.
Marina deu um suspiro, enquanto pensava se seria capaz de transformar mantimentos em comida naquele espaço, mais ficou mais tranquila quando lembrou de que Babu e sua inventividade gastronômica estavam por perto.
Leo tinha combinado de levar todo mundo para conhecer um pouco das redondezas bem cedinho, alguns levantaram por conta própria outros forçosamente empurrados para fora da cama. Araru esperava por eles na beira do rio já estavam começando a caminhada quando Chantal juntou-se ao grupo não antes de se lambuzar de repelente e calçar meias e botas, Araru andava como se fosse dono da floresta com passos seguros e calculadas feito onças, mostrava bichos e explicar cada um, durante o passeio Caruru mostrou que tinha uma prainha explicou que não havia piranhas jacarés ou sucuris por perto foi o sinal verde para Alex entrasse correndo em seguida Leo, Babu e Txai foram Mariane caminhou cautelosa, ante de mergulha Chantal ficou na areia todos chamava ela, não demorou muito tirou as meias, as botas e entrou, pé ante pé com medo de pisar em alguma lama. Ficaram um bom tempo de molho, ouvindo os casos de Araru depois de um tempo resolveram que estava na hora de sair da água e retornar ao barco-casa.
Em uma noite depois do jantar, Alex subiu até o topo do barco-casa e estendeu seu saco de dormir, nunca tinha visto tantas estrelas numa noite e seus olhos foram localizados e nomeando cada grupo de estrelas enfim seus olhos foram ficando mais pesados e adormeceu.
Foi acordado pelos primeiros raios e aves da manhã, eram muito cedo todos ainda estava dormindo e resolveu caminhar e de repente ouviu, começou a andar em direção a musica até que chegou à clareira na mata, Alex se escondeu atrás dos galhos e observou aquele som aquele índios tudo se envolveu em uma cápsula de repente a musica arou os índios foram se levantam lentamente e sumiram na mata.
Ele nem sabe com chegou ao barco-casa, veio pelo o caminho meio enfeitiçado pelo o que tinha visto, Alex chegou a casa e todos estanham o interesse repentino do filho pelo os índios, então começou a contar com foi sua primeira vista na aldeia.
O dia amanheceu com o Léo sentado na frente da tela olhando um fundo cinza, prendeu se ipod na cintura foi quando percebeu que não tinha coloca sua cueca da sorte, mais naquele dia sua peça intima de seda tinha virado seu talismã.
Txai pediu a Chantal que se preparava um sanduíche, então fez com tudo o que o encontrou na cozinha: queijo, pão, salame, tomate, maionese, batata palha, ketchup e ovo, enquanto comeria percebeu que algumas migalhas caíam no chão, rapidamente surgiu uma longa fileira de formigas, ele muito generoso, começou a piscar seu próprio sanduiche e decidiu entregar mais comida em domicílio, e lá foi ele seguindo as formigas que saíam do barco-casa se retornavam ao lar a beira de um rio com uma rapadura na mão depositou seu presente bem na boca do formigueiro abriu a mochila e pegou seu boneco Gargalhada, o boneco começou a gargalhar de repente entre as risadas de seu boneco ouviu um baralho.
Era um menino que em seu ombro tinham um boneco os dois conversam e resolvem trocar o boneco pelo o macaco e vice versa. De repente ouvir ao longe era a mãe do menino estava procurando seu filho. Txai não sabia voltar para o barco e antes ate de começar a sentir medo ouviu Babu gritar seu nome todos estava desesperado á sua procura e contou que tinha conhecido um amigo índio.
Alex nem consegui dormir, pois ele e Babi iam vistam a aldeia bem cedo pela manhã. A ansiedade era enorme que foi logo acordar Babu que resmungou algumas palavras mais lentamente se pôs de pé.
Alex contou sobre o encontro acidental que deve sobre os índios na floresta e ele começou a explicar.
Chegando lá Babu foi cercado pelas crianças e sua mão curiosa, Alex também se viu foco de olhares, principalmente de algumas índias, eles foram logo falar com Apenaque os acolheu em oca. Chegando lá, ele fez um sinal que ele podia sentam em uns banquinhos de madeira, acendeu um fogo a mulher para lhes servir uma bebida forte, feita de raiz de catuaba. Esse era o jeito de dar boas-vindas, passaram um bom tempo por ali, bebendo e conversando tinha alertado que só podia se levantar depois de o cacique tomando derradeiro gole. Alex começou a pergunta alguma coisa sobre a aldeia.
Ate que um índio entrou e disse algo em nheengatu, Apoena pediu desculpas, precisava se retirar. Mais antes convidou Abati para voltar outro.
Abati era o nome que Apoena tinha dado para Alex que Significavam aqueles que têm cabelos dourados. Ele ficou radiante, saiu com a impressão de que lá ele era amigo do rei.
No dia seguinte Alex foi visitar Apoena na aldeia, ela estava sentada em um barquinho meio da taba logo avistou Abati voltou. O chefe começou a percorrer com Alex o anel de casas.
Apoena levou Alex para conhecer uma das casas familiares, aparentemente a casa esta vazia as mulheres estão na roça e os homens devem ter ido pescar ou caçar nos meio das redes ouviu uma voz eu não.
Então Apoena apresentou Catu a Alex, Catu convidou para a roda, cacique explicou que a roda reunia a crianças para ensinar a elas um pouco das tradições e da língua. Catu queria conhecer um pouco da cidade e Alex da cultura indígena então combinaram uns encontros dali uns dias, no meio do caminho, para continuar a roda.
  Catu ensinou a Alex a caçar com aro-e-flecha, mais Catu queria submeter o amigo para um exame final então convidou o amigo para sair para caçar. Alex ficou surpreso, nunca tinha pensado em fazer isso na vida, aceitou mais queria saber mais um pouquinho sobre isso.
No caminho de volta para casa pensa nas palavras, de repente sentiu um friozinho na barriga, iam passa três dia e três noites no meio as mata.
Na véspera da caçada Alex dormiu na aldeia, iam sair bem cedinho, Catu tinha ficado com ele na casa-dos-homes, contando historia de caçador. Tinha uns dez índios, munidos de arco-e-flecha e os outros se dividiam em duplas e trias.
Andaram o dia todo não tinham conseguindo caçar nada, já era de tarde e chegaram á pequena clareira onde tinha abrigo, fizeram um fogo e cozinharam um peixe e umas mandiocas que tinham levado todos com muita fome, quando o peixe ficou pronto todos atacam com uma onça.
O dia clareou, ainda sentia o corpo cansado quando começou a caminhar, ouvirão um barulho e Catu e Alex foi procurar eram uns desconhecidos, que saíram de uma casa em umas ruínas e subiram numa espécie de trator e foram embora. Já tinha visto na televisão obre os “cupins asiáticos” eram empresas que vinham e desmatavam áreas imensas da floresta para exportar a madeira de volta para o seu continente, Catu ficou muito agitado. Contou o que tinha visto para o resto do grupo.
Alex voltou imediatamente para Vitória-Régia e estava preocupado do que tinha visto, e logo começou a comentar com a família. 
Leo e Babu precisaram se embrenhar novamente na floresta, mais desta vez era diferente não iam procurar o componente que faltava.