Uma pequena leitora...

quinta-feira, 16 de maio de 2013

“O Búfalo” de Clarice Lispector



No conto “O Búfalo”, Clarice Lispector apresenta uma personagem que, rejeitada pelo homem que ama, vai ao zoológico, onde pensa encontrar ódio e animalidade, e parece querer não só legitimar o seu próprio ódio, encontrar-se com este sentimento, mas também matar um pouco do amor existente em si. A adversidade que consiste na narrativa aparece já no primeiro momento em que ela entra no zoológico. Neste ambiente, encontra-se com um animal solitário, com o qual se identifica, ou no qual identifica o homem que a rejeitou. A mulher que vai ao Zoológico, procurando o ódio, mas encontra o amor transbordando no olhar e nas atitudes de cada animal.A mulher era muito solitária e frustrada amorosamente...

Quando ela chega no Zoológico ela vê o quanto de amor que existe lá porque ela fala assim : “Até o leão lambeu a testa da leoa” “Mas isso é amor, é amor de novo”; “Com a tola inocência do que é grande e leve e sem culpa” “A macaca com olhar resignado de amor, e a outra macaca dando de mamar”; “Ao elefante fora dado com uma simples pata esmagar. Mas não esmagava, potência que se deixaria conduzir docilmente a um circo”. A partir da observação destas cenas a personagem depara-se com o fato de que as relações entre macho e fêmea não obedecem à mesma lógica que orienta as relações humanas...

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Carta sobre a Água


São Bernardo do Campo,05 de março de 2013

Querido jogador de futebol Alexandre Pato.

Escrevo-lhe essa carta para explicar porque a água é um recurso tão precioso.

Um dos primeiro motivos seria que todos nós precisamos dela para sobreviver ,precisamos de água pra fazer comida,lavar roupa,limpar a casa,tomar banho e também para o nosso consumo para ''regar'' nossa cordas vocais e ir hidratando nosso corpo;sem água não teríamos ''energia'';Está vendo tantos itens importantes e ninguém da valor,gastam sem necessidade.É isso mesmo população, nós não pensamos nas consequências não é ?

Que tal pararmos para pensar como seria a vida das pessoas sem água,como iriamos viver?

Não teria vida,amor,saúde,nada disso teria porque agente necessita de água,nosso corpo é feito de 70% dela. Isso me deixa triste porque as pessoas sabem da impotancia,sabem que necessitam da água e mesmo assim desperdiçam,não dão valor...Gostaria que a partir dessa carta as pessoas pensassem de maneira diferente...

Obrigada pelo atenção...

Ariane Azarias Campnha estudante da unidade Sesi 416

Biografia de Lygia Fagundes Telles


 

Lygia Fagundes Telles (1923) é escritora brasileira. Romancista e contista, é a grande representante do pós-modernismo. É membro da Academia Paulista de Letras, da Academia Brasileira de Letras e da Academia de Ciências de Lisboa. O estilo de Lygia Fagundes Telles é caraterizado por representar o universo urbano e por explorar de forma intimista, a psicologia feminina.

Lygia Fagundes Telles (1923) nasceu em São Paulo, no dia 19 de abril de 1923. Filha de Durval de Azevedo Fagundes, advogado, passou sua infância em várias cidades do interior, onde seu pai era promotor. Sua mãe, Maria do Rosário Silva Jardim de Moura era pianista. Seu interesse por literatura começou na adolescência. Com 15 anos publicou seu primeiro livro, "Porão e Sobrado". Formou-se me Direito e Educação Física, na Universidade de São Paulo porém, seu interesse maior era mesmo a literatura.

Sua estréia oficial na literatura deu-se em 1944, com o volume de contos "Praia Viva". Casou-se com o jurista Goffredo Telles Júnior, com quem teve um filho. Divorciada, casa-se com o ensaísta e crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes. Em 1982 foi eleita para a Academia Paulista de Letras. Em 1985, tornou-se a terceira mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras. Em 1987 é eleita para a Academia das Ciências de Lisboa.

Entre os muitos prêmios que recebeu, destacam-se o Prêmio Afonso Arinos da Academia Brasileira de Letras, em 1949; o Prêmio do Instituto Nacional do Livro, em 1958; o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, por "Verão no Aquário", em 1965; o Prêmio Coelho Neto da Academia Brasileira de Letras, em 1973; o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do livro, com a obra "As Meninas", em 1974; o Prêmio Jabuti com a obra "Invenção e Memória", em 2001; e o Prêmio Camões recebido no dia 13 de outubro de 2005, em Porto, Portugal.

Obras de Lygia Fagundes Telles

Porão e Sobrado, contos, 1938

Praia Viva, contos, 1944

O Cacto Vermelho, contos, 1949

Ciranda de Pedra, romance, 1954

Histórias do Desencontro, contos, 1958

Verão no Aquário, romance, 1964

Histórias Escolhidas, contos, 1964

O Jardim Selvagem, contos, 1965

Antes do Baile Verde, contos, 1970

As Meninas, romance, 1973

Seminário dos Ratos, contos, 1977

Filhos Prodígios, contos, 1978

A Disciplina do Amor, contos, 1980

Mistérios, contos, 1981

Venha Ver o Por do Sol e Outros Contos, 1987

As Horas Nuas, romance, 1989

A Noite Escura e Mais Eu, contos, 1995

Biruta, contos, 2004

Histórias de Mistérios, contos, 2004

Conspiração de Nuvens, contos, 2007

Passaporte para a China, contos, 2011

link:http://revistalusofonia.files.wordpress.com/2009/04/lft1.jpg

Laços de Família de Clarice Lispector


Catarina e sua mãe juntas por duas semanas.Na despedida o respeito era grande entre o marido de sua filha.Será que não estás esquecendo nada?.Contava varias vezes as malas.
No taxi elas conversam e Severina continuava perguntando se não tinha esquecido nada, o que irrita a filha Catarina.O papo ia longe e Catarina viu que sua mãe estava envelhecida e ainda tinha os olhos brilhantes.
O trem não partia e ambas esperavam sem ter o que dizer. A mãe tirou o espelho da bolsa e examinou-se no seu chapéu novo, comprado no mesmo chapeleiro da filha.
A última luz da tarde estava pesada e abatia-se com gravidade sobre os objetos. As areias estalavam secas. O dia inteiro estivera sob essa ameaça de irradiação. O menino gritaria no primeiro sono, Catarina interromperia um momento o jantar... e o elevador não pararia por um instante
Depois do jantar eles iriam ao cinema", Porque depois do cinema seria enfim noite, e este dia se quebraria com as ondas nos rochedos...

Uma Galinha de Clarice Lispector


No conto''Uma Galinha'' de Clarice Lispector....
Começa falando que era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava das nove horas da manha.Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.Essa galinha já esta sendo preparada para morrer, mas ela não é uma galinha qualquer,ela é uma galinha que lutou pela vida dela, ela tentou a primeira,tentou a segunda,e na terceira ela foi pra cima do telhado ela queria ser livre ter a vontade de viver a vida livremente.Mas sua liberdade durou pouco tempo.O seu ''dono'' subiu no telhado também e lá foram pelos telhados dos vizinhos.E quando ela para,pra ''cantar'' sua vitória ele lhe a pega e leva-a para a cozinha,e quando eles menos esperam a galinha da o seu ultimo cacarejo rouco e a galinha poê um ovo...
Só a menina estava perto e assistiu a tudo de camarote e despregou-se do chão e saiu aos gritos:
— Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! ela quer o nosso bem!
a galinha conseguiu,ela não foi morta, começou a morar com a família,ela conseguiu lutar pela sua vida,e no ultimo segundo,ela consegue,sua vida foi salva,mas a liberdade não durou por muito tempo. 
porque um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos... e a vida de uma galinha foi embora...

Biografia de Clarice Lispector



Clarice Lispector passou a infância em Recife e em 1937 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se formou em direito. Estreou na literatura ainda muito jovem com o romance Perto do Coração Selvagem (1943), que teve calorosa acolhida da crítica e recebeu o Prêmio Graça Aranha.

Em 1944, recém-casada com um diplomata, viajou para Nápoles, onde serviu num hospital durante os últimos meses da Segunda Guerra. Depois de uma longa estada na Suíça e Estados Unidos, voltou a morar no Rio de Janeiro. Entre suas obras mais importantes estão as reuniões de contos A Legião Estrangeira (1964) e Laços de Família (1972) e os romances A Paixão Segundo G.H. (1964) e A Hora da Estrela (1977).

Clarice Lispector começou a colaborar na imprensa em 1942 e, ao longo de toda a vida, nunca se desvinculou totalmente do jornalismo. Trabalhou na Agência Nacional e nos jornais A Noite e Diário da Noite. Foi colunista do Correio da Manhã e realizou diversas entrevistas para a revista Manchete. A autora também foi cronista do Jornal do Brasil. Produzidos entre 1967 e 1973, esses textos estão reunidos no volume A Descoberta do Mundo.



As cerejas de Lygia Fagundes Telles



As cerejas no chão chegaram.
A Tia Olivia estava para chegar então Júlia estava ajudando sua madrinha para a recepção de sua tia.E quando sua Tia chegou Júlia olhou para o seu decote e ela vê que esta enfeitado com um galho de cerejas. Julia ficou abismada.Que lindo.E a outra pessoa que teria chegado era Marcelo parente de Alberto,o tal marido de sua madrinha...
A casa estava tão escura...Júlia visualizava dois corpos tombando enlaçados no divã.Ela chorava como criança,ficou doente.

Marcelo vai embora e Tia Olivia vai embora dois dias depois e para desculpar-se com a Júlia,ela deixa um o galho de cerejas de lembranças,porque houve um encanto entre a menina com as cerejas.
E depois vem uma noticia nada agradável que o Marcelo havia falecido....


Feliz Aniversário de Clarice Lispector.



O título do conto Feliz aniversário sugere a partir da leitura irônica do amor familiar que não acontece verdadeiramente. Que eles só vão comemorar o aniversário da aniversariante,porque que são filhos netos entre outros familiares.Era muita falsidade que chega uma hora em que a senhora que já tinha quase noventa anos se irrita e tudo que lhe vem a cabeça ela solta com grosseria.